EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO
As transformações no mundo contemporâneo ensejam e inovação e criatividade, estimulando que emerja no âmbito organizacional a figura do empreendedor interno ou corporativo.
O fenômeno da globalização vem transformando os modelos de negócios, provocando mudanças no ambiente organizacional, onde o mercado e a competitividade exigem resultados mais eficazes.
O empreendedorismo corporativo fomenta na organização, a renovação sistematizada, a criação de novos produtos, serviços, conceitos de gestão ou novos modelos de negócios. Instiga novas perspectivas de estruturação dos processos do trabalho, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de empresas mais duradouras.
Empreendedores internos ou corporativos são profissionais que revelam uma postura inovadora na organização na qual trabalham. Agregam colaboradores e fazem o que é preciso para implementar ações, transformando, através de atividades planejadas, boas ideias criativas em realidade. São os “sonhadores que realizam, assumem a responsabilidade pela criação de inovações de qualquer espécie dentro de uma organização”. (Pinchot, 1989).
Configuram-se como características desses profissionais. Atitude visionária, associada à valorização de novas oportunidades, iniciativa para a antecipação e criatividade e, pelas vias do pensamento sistêmico, a capacidade de identificar e avaliar caminhos que levem a inovações, novas soluções ou oportunidades de desenvolver novos modelos de negócios, produtos ou serviços. A capacidade de efetivar tais mudanças importantes e oportunas nas organizações, sinaliza ainda uma inteligência prática, expressa na capacidade de realizar planejadamente e fazer a inovação idealizada acontecer.
O empreendedorismo envolve assim um processo que inclui funções, ações e atividades, associadas com a percepção de oportunidades e a criação de meios para persegui-las. Subentende, portanto, ainda, persistência diante das dificuldades, uma ousadia responsável.
Certamente as estratégias são necessárias, quando ideias e oportunidades aparecem, favorecendo o processo de transformação de melhores produtos ou serviços aos clientes.
No que concerne, por fim, o diferencial estratégico oportunizado por ações de empreendedorismo? Segundo Farrel (1993), em conhecer muito bem o negócio, modelar os cenários no presente, projetar os cenários futuros, romper e ultrapassar limites atingidos e ousar em áreas ainda não exploradas, para chegar a uma estratégia, focada totalmente no produto e no cliente.
O processo empreendedor, em si, envolve todas as funções, ações e atividades associadas com a percepção de oportunidades e a criação de meios para persegui-las. Em tempo de mudanças rápidas e constantes, trata-se de uma competência valorizada e essencial para a sobrevivência das organizações.